Permitir ao trabalhador brasileiro receber entre 15 a 20% dos 28% de contribuições previdenciárias, pelo número de meses que quiser, (até 24 meses) em troca do postergamento de sua aposentadoria, pelos mesmos meses correspondentes.
Não faz sentido poupar para uma aposentadoria daqui a 30 anos quando se está numa enorme crise momentânea. Poupar 28% do salário no meio de uma recessão é uma irresponsabilidade imposta pelo Estado, por mais sensata que seja a idéia de poupar para a velhice. Como este assunto é polêmico quanto ao que de fato os 28% financia, coloquei 15 a 20% como aproximação.
Esta medida terá um impacto maior nas finanças do governo. Pelo menos o governo poderia começar a contribuir com os 8% que nunca contribuiu para a previdência, agora que ela tem excesso de arrecadação e que levou nosso sistema previdenciário à bancarrota.
Poderíamos ser seletivos favorecendo somente os Estados mais pobres, modificando os 28% para um valor menor. Há inúmeras possibilidades, dependendo de como a crise se agrava e a confiança da população aumenta com relação a não ser despedido.
É o item de maior espaço de manobra devido ao elevado valor. Só que se o valor devolvido for ínfimo, o trabalhador não irá fazer a troca. Embora mais vale um real na mão do que um real daqui a vinte anos.
Pouca chance de aceitação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário