
Em ajuda aos pequenos com dificuldades o BC vai adquirir carteiras de bancos e poderá adquirir ativos no exterior para suprir a falta de interesse dos bancos comerciais. Se houver inadimplência, segundo as primeiras notícias, a responsabilidade será do banco emissor.
Quais os critérios para a aquisição desses ativos? Quais as garantias que serão dadas? Por que os bancos grandes se recusaram a adquirí-los, apesar do aceno da redução do compulsório? Meirelles declarou que "a boa prática bancária recomenda que isso (o socorro aos bancos) deve ser objeto de sigilo bancário para não haver especulações desnecessárias".
Porém a especulação ocorre onde não há plena informação. As boas práticas de gestão de recursos públicos não recomenda esse poder absoluto de escolher a quem socorrer e não prestar contas. Há que se encontrar um meio termo que não coloque esse poder absoluto nas mãos do BC. Uma coisa foi queimar dinheiro público com essas taxas estratosféricas e com as operações de swap reverso, sem responder a nenhuma instância. Outro é o auxílio a instituições individuais. Tem que haver mais clareza sobre esse movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário