quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Não perca dinheiro antes de fazê-lo render

Taxa de carregamento na entrada morde uma fatia dos seus ganhos com Previdência, mas pode ser evitada


O que você acharia se, de cada R$ 100 investidos em Previdência Privada, só R$ 95 rendessem de fato a seu favor? Acha que é um bom negócio? Ao longo de um ano, em vez de ter aplicado R$ 1.200, o valor depositado seria de R$ 1.140 e os juros agiriam sobre o montante menor. Este é o efeito da taxa de carregamento de entrada, cobrada por diversos planos de previdência com valor entre 2% e 5% do total. 

"A pessoa perde rentabilidade direta. Ao aplicar, antes de render R$ 1, o valor já diminui e toda a acumulação sai prejudicada. Aqui a taxa não existe", explica Mateus Schaumloffel, diretor da XP Corretora de Seguros e Previdência. Para oferecer planos mais competitivos, a corretora optou por só oferecer opções sem taxa de carregamento na entrada. 

A cobrança pode ser feita sobre o valor depositado inicialmente ou sobre cada contribuição mensal, depende do contrato com a instituição financeira. Ao resgatar, também pode ser cobrada uma "taxa de carregamento na saída", um percentual cobrado sobre o valor total sacado. 

Nos produtos distribuídos pela XP, a taxa de carregamento é cobrada na saída se o investidor tiver menos de de R$ 100 mil de reserva no plano ou se o saque for feito antes de 5 anos. Nesse segundo caso, o total é proporcional ao tempo de aplicação. Na metade do período, o valor da taxa tem abatimento de 50%. 

A boa notícia é que, na portabilidade, não há taxa de carregamento. "Todo o histórico segue com o dono do plano, só muda o produto".

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